Premaxilla: up to which age it remains separated from the maxilla by a suture, how often it occurs in children and adults, and possible clinical and therapeutic implications: Study of 1,138 human skulls

ABSTRACT Objective: To evaluate topographic and temporal aspects of premaxillary bone and premaxillary-maxillary suture, since they are fundamental anatomical elements little explored clinically. Methods: 1,138 human dry skulls were evaluated, of which 116 (10.19%) of the specimens were children, and 1,022 (89.81%) were adults. The skulls were photographed and the percentage of premaxillary-maxillary suture opening was determined. Subsequently the data were tabulated and submitted to statistical analysis, adopting a level of significance of 5%. Results: The progression of premaxillary suture closure from birth to 12 years of age was 3.72% per year. In 100% of the skulls up to 12 years, the premaxillary-maxillary suture open in the palatal region was observed, while 6.16% of adults presented different degrees of opening. Conclusions: The premaxilla exists in an independent way within the maxillary complex and the presence of the premaxilla-maxillary suture justifies the success of anteroposterior expansions to stimulate the growth of the middle third of the face, solving anatomical and functional problems.

RESUMO Objetivo: avaliar aspectos topográficos e temporais do osso pré-maxilar e da sutura pré-maxilar/maxilar, por serem elementos anatômicos fundamentais pouco explorados clinicamente. Métodos: foram avaliados 1.138 crânios secos humanos, sendo 116 (10,19%) dos espécimes crianças e 1.022 (89,81%) adultos. Os crânios foram fotografados e determinou-se a porcentagem de abertura da sutura pré-maxilar/maxilar. Posteriormente, os dados foram tabulados e submetidos a análise estatística, adotando-se nível de significância de 5%. Resultados: a progressão de fechamento da sutura pré-maxilar/maxilar do nascimento aos 12 anos de idade foi de 3,72% ao ano. Em 100% dos crânios até 12 anos, observou-se a sutura pré-maxilar/maxilar aberta na região palatina, enquanto 6,16% dos adultos apresentavam diferentes graus. Conclusões: a pré-maxila existe de forma independente dentro do complexo maxilar e a presença da sutura pré-maxilar / maxilar justifica o sucesso de expansões anteroposteriores para estimular o crescimento do terço médio da face, solucionando problemas anatômicos e funcionais.

Cleft lip and cleft palate amongst in Yemen

Cleft lip is a congenital failure of union of embryogenic parts of the lip. It may be complete or incomplete, unilateral or bilateral, and may be accompanied by a cleft of the palate. There is a cleft of lip or palate in approximately one in every thousand births. The precise cause of cleft lip has not been definitely established; we simply know that it is a manifestation of incomplete embryonic development. It is interesting to note that cleft lip has occurred in one of a pair of identical twins, the other child is being entirely normal. Alcoholism, syphilis, poor heredity, malnutrition, etc., are often advacend as causative factors but their correlation with the defect has never been proved. Hereditary factor is in nineteen per cent of this series of cases. In our own series, we have been able to verify a hereditary tendency in only five per cent of the cases

Configuração do palato na maloclusão classe II, 1ª divisão: estudo longitudinal / Data palatal in Class II division 1 malocclusion: longitudinal studies

Foi avaliado o contorno palatal de modelos de gesso de 33 indivíduos com maloclusão de Classe II, 1ª Divisão, em crescimento, tratados ortodonticamente sem extrações dentais nas fases inicial (T1), final de tratamento (T2) e, no mínimo 5 anos pós-contenção (T3), por meio de pantógrafo digital. Quatro variáveis foram testadas: Amplitude palatal, Largura de base, Altura palatal e Angulação alveolar. Os resultados demonstraram que entre T1 e T2 houve alteração da configuração palatal, com aumento das medidas no plano transverso e em altura e diminuição da angulação dos processos alveolares, nas regiões de pré-molar e molar e estabilidade na região de canino. Em longo prazo, as alterações foram mais expressivas na região de canino e houve estabilidade nas regiões de pré-molar e molar, à exceção da diminuição da Amplitude palatal neste período. O estudo mostrou ausência de correlação entre a magnitude das alterações ocorridas em longo prazo com as modificações durante o tratamento ortodôntico. A forma do palato tendeu de triangular à quadrada durante o período observado, sendo que, para a correção da Classe II, o restabelecimento transversal do arco durante a fase ativa de tratamento mostrou-se benéfico se associado ao controle vertical e estímulo ao aumento em largura da base do palato. O crescimento favorável é fundamental, não somente para a resolução da discrepância sagital entre maxila e mandíbula, mas na harmonização entre as dimensões transversa e de altura da maxila.

Crescimento da maxila humana nos dois últimos trimestres gestacionais / Growth of the human maxilla in the last two gestational trimesters

Estudaram-se 36 fetos humanos com idades entre 20ª e 39ª semanas gestacionais (13 femininos, 23 masculinos). Realizou-se ao estudo do crescimento ponderal e linear das maxilas, considerando as porçöes maxilar e palatina e os lados direito e esquerdo independentemente: a) peso total (g) e b) medidas lineares (mm) - largura, altura, comprimento, largura do palato e comprimento do palato. Esses valores foram transformados em seus logarítimos naturais. Utilizou-se análise bivariada empregando equaçäo alométrica sob a forma Ln y = Ln a + (b) Ln x, sendo o peso fetal e o comprimento vértice-cóccix as variáveis independentes. Determinou-se também Análise dos Componentes Principais (ACP) em matriz de covariância daqueles valores. Os resultados das análises bivariada e multivariada (ACP) foram concordantes: observou-se crescimento alométrico negativo de todas as medidas lineares da maxila, enquanto que, no palato, essas medidas apresentaram crescimento alométrico positivo (autovalores maiores que 0,3162 com X² = 29,95 e p = 0,0004). O peso da maxila apresentou um incremento positivo em relaçäo ao peso fetal no período pré-natal analisado (b>1, p<0,001). O intenso crescimento pré-natal do palato concorda com estudos morfológicos qualitativos e patológicos, que apontam uma falha nesse crescimento como causadora de fendas lábio-palatais no recém-nato. Outrossim, o menos intenso crescimento pré-natal do osso maxilar concorda com o fato que esse osso crescerá mais intensamente na vida pós-natal quando iniciar a funçäo de sucçäo, erupçäo dos dentes deciduos, desenvolvimento dos germes dos dentes permanentes e maior expansäo do seio maxilar